AULA 1 - AS DUAS IDADES DOURADAS

Estudo baseado no livro: 21 Lições Essenciais – Metafísica (Editora Santa Ametista)

Autor: Werner Schrorder

Título original: Metafísica: 21 Lecciones Esenciales – Serapis Bey Panamá

Tradução para o português: João Carlos Lucas

Professor e organizador do estudo: Douglas Matos (Advaita Dhyan Prem)

Junho de 2020 – Brasil



    GRUPO DE ESTUDOS PARA PESQUISA E DIFUSÃO DOS ENSINAMENTOS DA SABEDORIA UNIVERSAL, RESULTANTES DOS REGISTROS DOS GRANDES MESTRES DA HUMANIDADE ATRAVÉS DO YOGA, BUDISMO, MESTRES ASCENSOS (REGISTROS OFICIAIS) E ESCOLAS INICIÁTICAS DO ORIENTE.

O Amado Mestre Ascensionado Saint Germain alertou: " Tenho que adverti-los que em tempo algum poderá ser exigida qualquer quantia por Estes Ensinamentos. Os discípulos podem doar as oferendas amorosas que desejarem, mas estabelecer o pagamento como obrigação fecharia imediatamente a porta..."

Seguindo a orientação do Mestre, não há qualquer tipo de comercialização para os Ensinamentos aqui apresentados.

Para aqueles que sentirem no coração o desejo de contribuir financeiramente com qualquer valor através de doações para a manutenção destes trabalhos, poderão fazê-lo livremente utilizando os dados abaixo para crédito em conta bancária.

Gratidão! Bênçãos!

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LIÇÃO 1

A CHEGADA DA HUMANIDADE NA TERRA E SUA EVOLUÇÃO

 

1)        A vinda do Homem à Terra – As Duas Idades Douradas


Aproximadamente 4.500.000 anos, em 21/03, no início do solstício da Primavera a primeira Sub-Raça da Primeira Raça-Raiz foi liberada para encarnar na Terra.

Uma Raça-Raiz é aquela que indica a origem de uma determinada civilização, e pelo nosso Planeta já passaram três Raças-Raiz desde que a Terra começou a ser povoada, as quais conseguiram alcançar sua Libertação.

As duas Primeiras Raça-Raiz conseguiram realizar seu Plano Divino Original, mas foi na transição da Terceira para Quarta Raça-Raiz que veio a queda do homem.

Ao longo das eras já existiram muitas civilizações sobre a face da Terra, algumas que alcançaram realizações que nem sequer conseguiríamos imaginar, manifestando uma tecnologia e Perfeição que foge a nossa compreensão e que só pode ser acessada por meio da Consciência Divina.

O Mestre Ascensionado Saint Germain disse: “Os discípulos muitas vezes não compreendem que tem havido civilizações de imensas realizações que são totalmente desconhecidas hoje em dia. A Atlântida, a Lemúria, ou a Terra de Mu são apenas fragmentos das grandes civilizações que já existiram”. O Livro de Ouro de Saint Germain. 2ª edição – 1991 – Ed. Ponte para a Liberdade. Pág 56


 

2)    O Homem no Jardim do Éden


“E viu Deus tudo que tinha feito, e eis que era muito bom”. (Gênesis 1:31)

O versículo bíblico faz menção às duas primeiras Idades Douradas e as três Raças-Raiz que conseguiram alcançar seu objetivo de desenvolvimento manifestando a Perfeição.

Durante esse período a humanidade viveu no Jardim do Éden – E-Dom que significa “obediência à Sabedoria Divina”, a Onisciente Atividade da Consciência, estabelecendo para a humanidade um equilíbrio perfeito com a Sinfonia Cósmica e obediência às Leis de Deus.

A vibração no Planeta era tão elevada que o corpo físico do homem apresentava uma densidade muito baixa, o que poderia ser comparado ao nosso corpo etérico atual (energético), como uma substância parecida com o “vapor”. Da mesma forma esse corpo sutil apresentava um resplendor auto luminoso visível a todos, indicando claramente como eram os pensamentos e sentimentos de cada indivíduo. Essa característica do corpo físico seria na forma como se mostra o nosso Ser Crístico, a mesma manifestação que Jesus Cristo manifestou através dessa Consciência em vários momentos de Sua missão na Terra.

A velocidade dos elétrons do corpo físico era tão elevada que a Luz resplandecia mesmo através da roupagem externa, não havendo necessidade de uso da luz artificial.

No Jardim do Éden não havia o dia e a noite como conhecemos hoje, pois a Luz estava presente como uma esfera resplandecente de pura Luz Branca que mantinha afastadas as taxas vibratórias que não pertenciam a Perfeição da Presença de Deus. Esse foi um período que todos podiam ver sua própria Presença “EU SOU”, assim como também caminhar e falar com Anjos e os Seres Ascensionados (Seres que se libertaram do processo de morte e renascimento).

O poder nessa ocasião era tamanho que a humanidade podia precipitar tudo que necessitasse através da força dos pensamentos e sentimentos, seja, o alimento, vestimentas, abrigos, templos etc. Através da força do sentimento, o homem energizava os Pensamentos-forma por meio do uso da Substância Luz Universal – a energia que está disponível em todo o Universo e que é utilizada para criar tudo que existe.

A diferença que existia no Jardim do Éden é que a humanidade empregava seu poder de criação pensando no bem de todos, sendo assim, cada homem ou mulher se dedicava exclusivamente em seguir as Leis de Deus. Isso permitia que cada indivíduo estivesse fundido à sua Presença “EU SOU”, recebendo as Ideias Divinas através do cordão de prata que liga o corpo físico a Consciência. Tal condição permitia que cada corrente de vida funcionasse como uma fonte recebendo as vibrações mais elevadas e materializando-as como cocriador de Deus.

Como a personalidade humana estava totalmente voltada para as Ideias Divinas, inúmeras manifestações se apresentavam ao longo de um dia, e com isso o indivíduo podia escolher quais das suas criações seria mais útil e de maior bênção para o Universo.

Todas as coisas que o homem realizava eram grandiosas e não havia a preocupação com o tempo em que levaria para concretizar suas obras, pois poderia passar horas, dias ou até a vida inteira que seu único objetivo era de manifestar a Perfeição, fosse isso para esculpir uma figura ou para tecer uma toalha de mesa.

Naqueles dias imperava a beleza e a felicidade e nada escapava a Perfeição, desconhecendo-se por completo a “maldição de Adão” de ter que trabalhar com o suor da fronte, resultando na desintegração do corpo e, consequentemente, na morte.

3)    Vida religiosa e espiritualidade


A educação, a ciência e a religião faziam parte de um mesmo tema e se complementavam na vida prática das pessoas, servindo para um único propósito que era o de servir a Deus e Suas Ideias. Não havia separação nesse sentido e todos os caminhos do conhecimento eram destinados a manifestação da Glória do Uno.

Alguns indivíduos por escolha própria se especializavam no sacerdócio e recebiam treinamento nos Templos, adquirindo conhecimento e mestria sobre a precipitação (materialização), educação e sanação (equilíbrio das energias).

As pessoas também podiam procurar os Templos para se revitalizar e equilibrar as qualidades que desejam desenvolver em sua vida.

Vários Seres Excelsos atuavam nos Templos Sagrados, como era o caso do Templo da Fé Iluminada, localizado perto de Banff – Canadá, esculpido em uma montanha. O Templo da Fé Iluminada estava sob a orientação do Senhor Miguel Arcanjo, o Qual orientava pessoas ou grupos sobre como absorver a consciência da Fé absoluta na Vontade Divina.


Banff – Canadá – Templo da Fé Iluminada

O Templo da Libertação mantinha a Chama da Libertação que servia para acelerar a exteriorização do Plano Divino do indivíduo, o que permitia um rápido adiantamento no desenvolvimento daqueles que desejavam alcançar sua meta de libertação.


Monte Shasta – Califórnia - Templo da Libertação/ Chama Violeta

A Verdade de Deus era sustentada no Templo da Verdade situado na ilha de Creta na Grécia. Palas Athena – Deusa da Verdade era a Suma Sacerdotisa do Templo e permitia o acesso dos peregrinos que buscavam pela Chama Verde da Verdade para obter seus efeitos magnetizadores.


Ilha de Creta/ Grécia - Templo da Verdade

Nas duas Idades Douradas, as três primeiras Raça-Raiz tinham como Chohans (que significa “Senhor do Raio”) os Sete Arcanjos que ocupavam os cargos dos Sete Chohans, onde cada Chohan era responsável por um Raio ou também conhecido como uma das Esferas de Deus. Temos Sete Raios que estão relacionados com a nossa evolução e cada Raio carrega uma Virtude Divina que será manifestada em nosso Planeta por todos os indivíduos que aqui se encontram em desenvolvimento, por isso encontramos o número “7” como uma representação tão corrente em nossa vida como, os sete dias da semana, as sete cores do arco-íris, sete continentes, sete oceanos, sete notas musicais, sete glândulas endôcrinas, sete chakras etc.

Além dos Chohans também temos o Maha Chohan – Grande Senhor dos Raios que hierarquicamente dirige os Chohans de cada Raio.


 

4)           Reencarnação


Dharma, Karma e Samsara - Budismo

O processo de reencarnação durante as duas primeiras Idades Douradas acontecia através dos Raios de Luz, ou seja, os corpos físicos dos habitantes da Terra eram criados pelos pais sem a necessidade de uma relação sexual como conhecemos em nossos dias. O pai e a mãe que se comprometeram em auxiliar o espírito a reencarnar seguiam para o Templo da Oportunidade e lá projetavam conscientemente através de seus próprios corpos os Raios de Luz masculino e feminino, os quais se cruzavam e pela força dos elétrons formavam o corpo que abrigaria o espírito durante a encarnação. O indivíduo que estava chegando vinha totalmente consciente da sua encarnação, inclusive o corpo já era formado completo e totalmente desenvolvido, não existindo nesse tempo o desenvolvimento por meio da infância, o que só ocorreu para a humanidade após a ‘Queda do Homem”.

A vida individual durava centenas de anos numa encarnação, pois a vibração das células, átomos e elétrons seguia a o padrão de harmonia com a Presença Divina, com isso o corpo físico não passava pelo processo de decrepitude e morte.

Ao final de uma encarnação, o indivíduo informava aos familiares e amigos sobre sua transição e já se preparava para seu retorno numa futura reencarnação, assim acertava todos os detalhes com os pais escolhidos para sua volta. Seus pertences que incluíam livros e materiais de estudo eram mantidos sob a guarda destes parentes até retornar.

Quando era chegada a hora de completar sua transição para os Âmbitos Internos, esse indivíduo se dirigia a um Templo da Finalização acompanhado de seus parentes, onde se realizava uma cerimônia apropriada com belas músicas, então  o indivíduo que deixaria o corpo se colocava dentro da Chama Sagrada mantida pelo Sacerdote, então ocorria o processo de liberação dos elétrons, eterealizando instantaneamente o corpo físico e permitindo que o espírito encarnado fosse liberado seguindo para os Âmbitos Internos. O espírito mantinha a memória completa de suas encarnações e era livre para retornar quando estivesse preparado para dar continuidade em seu processo de aprendizado e a realização do seu Plano Divino.

O grande objetivo das reencarnações era alcançar a Ascensão – a mesma realização que Jesus Cristo demonstrou publicamente quando subiu aos céus após sua crucificação, então o indivíduo encarnado precisava de, no mínimo, sete encarnações para finalizar todo seu aprendizado, sendo uma encarnação para aprimorar a Virtude de cada Raio, o que lhe permitiria manifestar cada uma das Sete Virtudes de Deus para a Terra.

Todos os membros das três primeiras Raças-Raiz conseguiram obter sua Ascensão nas duas primeiras Idades Douradas sem qualquer interrupção.

Sobre o que conhecemos como a morte e encarnação, o Mestre Ascensionado Saint Germain explica: “A chamada ‘morte’ não é mais que uma oportunidade para descansar e refinar as faculdades da consciência pessoal. Isso se faz para libertá-las do tumulto e discórdias da Terra o tempo suficiente para que recebam uma Infusão de Luz e Força, que irá capacitar a atividade externa da mente para reassumir uma vez mais o trabalho na experiência física. A encarnação física tem o propósito de preparar, aperfeiçoar e iluminar um corpo cuja ação vibratória pode se elevar para mesclar-se com o corpo da ‘Magna Presença EU SOU’. Nós a chamamos “A Mágica Presença”. O Amado Jesus se referia a Ela com ‘A Túnica sem Costuras’. A Mágica Presença – 1ª edição (2011) – Editora Santa Ametista. Pág. 24


 

RELATO SOBRE O PLANETA AQUÁRIA – PELO MAHA CHOHAN


O PLANETA AQUÁRIA

Para ilustração e como referência para os estudos sobre a origem do Planeta Terra e sua humanidade, destacamos o texto do Amado Senhor Maha Chohan que nos brinda com a descrição do Planeta Aquária que faz parte do nosso Sistema Solar, mas que ainda é desconhecido pela ciência humana.

“Para seu interesse e iluminação, permitam-Me levá-los agora em uma viagenzinha mental que tenderá a expandir suas consciências e a familiarizá-los com ao menos um pouco do que há no resto do universo.

Colocando Nossa consciência por um momento no coração de Hélios e Vesta, movemo-nos para fora primeiro em direção ao planeta Mercúrio, depois a Aquária, então a Urano e logo a Terra. Atualmente, é óbvio, vocês estão vivendo no planeta Terra, e sua razão de ser aqui é que se ofereceram de voluntários para ajudar a elevar este planeta e suas evoluções. Nesta hora cósmica do movimento para frente da galáxia em sua totalidade, Mercúrio se moverá para o Sol. Quando isto ocorrer, a Terra e suas evoluções estará pronta para mover-se para a órbita de Urano. Por sua vez, Urano se moverá para a órbita de Aquária, e Aquária se moverá para a órbita de Mercúrio. Tudo isto levará os planetas deste sistema mais perto a seu sol (presidido pelos Amados Hélios e Vesta).

Pois bem, vocês sabem algo a respeito de sua Terra, de modo que hoje, por um momento, vamos levá-los ao planeta Aquária, o qual será o que mais perto estará do Sol quando o atual planeta Mercúrio tiver sido absorvido dentro do coração do Sol.

Urano é um planeta muito grande, e sobre ele está evoluindo uma grande quantidade de correntes de vida. Aquária é um planeta menor que Urano em tamanho e, vendo-o do espaço cósmico, apresenta uma bela cor azul, algo parecido com a água-marinha de vocês. Sua cor em realidade é uma combinação de água-marinha e turquesa - conforme vocês conhecem essas cores na Terra.

Aquária é um planeta muito "delicado". Tudo nele se adere às linhas seráficas da natureza mais delicada e refinada, até seu verdor e o Reino da Natureza. Todos os edifícios em Aquária estão belamente decorados com afrescos. As colunas são estreitas, E frequentemente terminam em belas figuras seráficas. Os corpos dos habitantes são belamente estilizados, e os Aquarianos têm cabelo dourado e olhos azuis, tal como se caracterizam também os Uranianos.

Os Aquarianos alcançaram a Mestria Divina mediante a expansão e uso da Imortal e Vitoriosa Chama Trina da Verdade Eterna em seus corações. Neles, é visível à visão física a radiação dessa Chama acima de suas cinturas. Isto os torna auto luminosos, e a luz flameja desde a parte superior do corpo. Todo mundo usa uma Coroa de Luz natural, a qual está composta dos sete Raios dos Elohim. As joias que ostentam e utilizam em seus adornos são de fogo precipitado, e tudo o que essa gente faz, é realizado com grande delicadeza e finura.

Esses Aquarianos vestem-se com estilo grego em sua maioria, tanto homens como mulheres. Suas pegadas são levianas devido à autoluminosidade de seus corpos, e quando se deslocam, nem sequer tocam nem deixam rastro sobre a bela superfície de sua terra; uma superfície de cor água-marinha que é similar à relva de vocês.

MONTANHAS E TEMPLOS

Nesse planeta há magníficas montanhas de matizes multicores - rosa, ouro e violeta - desde a base até o topo. Talvez alguns de vocês ocasionalmente tenham visto montanhas ao pôr do sol, com estas belas cores interagindo ao redor de seus picos, mas em Aquária estas cores são vistas por toda a substância das montanhas em si. Devido ao fato de que essa gente levita tão facilmente como o fazem os Mestres Ascensionados, poderão ser notados belos pagodes dourados e lamastérios bem acima em lugares muito altos nessas montanhas, os quais, do ponto de vista humano, pereceriam inacessíveis se fossem vistos da base das montanhas.

DISTRIBUIÇÃO CONTINENTAL

Em Aquária há sete continentes e sete oceanos, e este modelo de sete continentes e sete oceanos se repete ao longo de todos os planetas que pertencem ao nosso sistema, governado por Hélios e Vesta. No sistema acima - esse ao qual pertencem nossos amados Alfa e Ômega (nosso Grande Sol Central) - há doze planetas, com doze continentes e doze oceanos em cada planeta. É que há uma grande simetria e Padrão Divino de perfeição em todas as atividades da Natureza.

MÚSICA DAS ESFERAS

Considerando que essa gente de Aquária é auto luminosa, e que a atmosfera do planeta não tem discórdia em si, a Música das Esferas é facilmente escutada pelas massas. Essa gente passa pelo ciclo de quatorze mil anos (sete períodos de dois mil anos cada um) desde o momento em que a corrente de vida nasce para sua primeira encarnação em Aquária, até que alcança sua ascensão ao final desse ciclo. Claro está, a assim chamada "morte" como a vocês consideram é totalmente desconhecida lá. Em Aquária, no encerramento de um tempo de vida (alguns períodos de vida durando mil ou mil e duzentos anos, porque lá não há deterioração nem desintegração), o indivíduo simplesmente entra em um concentrado do Fogo Violeta de Eterealização que está enfocado em certos templos providos para esse propósito. Assim, essa pessoa passa instantaneamente de Aquária aos Âmbitos Internos ao seu redor, para descansar e receber instrução antes de encarnar novamente.

MORTE E NASCIMENTO

Existem em Aquária templos que são similares aos crematórios de vocês. Há templos desse tipo não somente em cada continente do planeta, mas há também um desses templos, que as pessoas chamam "de Finalização", em cada população dos continentes. Quando o indivíduo tenha completado um período de vida, dirige-se a esse templo, invariavelmente na companhia de seus familiares. Ao ritmo da melodia de belas músicas e uma cerimônia apropriada, o indivíduo entra na Chama e simplesmente desaparece na luz, entrando conscientemente nos Âmbitos Internos. Tal como disséramos anteriormente, uma corrente de vida desse tipo frequentemente retorna depois de certo período de descanso e instrução, reassumindo seu contato com os diversos membros de sua família anterior, devido aos longos períodos de vida que desfrutam as pessoas de Aquária. Ainda se ele estivesse fora da encarnação durante duzentos ou trezentos anos, a maioria de seus seres queridos seguem encarnados em Aquária, e gozosamente esperam seu retorno.

Em Aquária, o "nascimento" de um novo corpo se dá, obviamente, mediante a projeção consciente de raios de Luz precipitados desde os amorosos pais escolhidos, e esse indivíduo está em pleno comando de todas as suas faculdades desde o "nascimento". Encarna usando uma vestimenta muito leve que não se poderia chamar vestimenta de "carne", embora seja muito similar aos corpos que se usam no âmbito no qual ele estava habitando. Frequentemente, esse indivíduo continuará com os estudos nos quais era instruído antes de deixar seu corpo anterior, tendo feito acertos prévios com sua família e amigos antes de entrar no Templo de Finalização, para manter intactos seus livros e informação experimentais, usualmente guardados em um belo cofre dourado que está marcado com seu nome e data aproximada de seu retorno. Esta continuidade de consciência torna as coisas muito mais fáceis para as correntes de vida em Aquária.

Quando uma corrente de vida renasce nesse planeta, volta a realizar-se uma cerimônia no templo que denominam "o Templo da Oportunidade". Ali comparecem os pais, acompanhados por outros membros da família, amigos e seres queridos. Enquanto os pais projetam raios inteligentes de Luz dentro de uma Chama Precipitadora em um ponto focado na atmosfera a sua frente, esses raios são dirigidos a conformar o vórtice do coração do ser entrante, dentro do qual a Santa Chama Crística dessa pessoa descende dentro da Imortal Chama Trina. Não há véu de sombra nesse processo.

Portanto, os pais moldam ao redor dessa chama, um veículo "físico" mediante o processo de precipitação autoconsciente. Às vezes é só questão de dez minutos aproximadamente antes que o "recém-nascido" saia dessa Chama Precipitadora, em plena posse de todas as suas faculdades, conforme se afirmou anteriormente. Geralmente saúda seus familiares com um forte aperto de mãos ou um reconhecimento amoroso de algum tipo, saudando seus amigos de maneira similar. Então, passa por um período de ajuste ao planeta, depois do qual está em liberdade para ir e restituir os tesouros de sua vida anterior, continuando com seus experimentos e Atividades de Luz.

Do anteriormente descrito, facilmente se pode deduzir o quão belo é esse planeta Aquária. As correntes de vidas que, a partir deste planeta, vieram ajudar a Terra (faz muito tempo, quando tal assistência foi oferecida nas horas mais escuras da Terra), geralmente poderão ser distinguidas pela grande delicadeza de suas formas. Sempre serão indivíduos muito esbeltos, quase etéreos, e desfrutam de uma grande leveza e sensibilidade de espírito. Os empenhos atuais de Aquária e sua gente consistem em preparar-se, logo que seja possível, para entrar na órbita ígnea de Mercúrio, nesse grande “Impulso” Cósmico do momento.

DESCRIÇÃO DOS MERCURIANOS

Contudo, por sua vez, os Mercurianos são correntes de vida totalmente diferentes. Estão tremendamente carregados com fogo, e são pessoas muito positivas. Se considerarem a natureza do amado Mestre Ascensionado Morya (o qual é Mercuriano), poderão compreender isto muito bem. De modo que o ajuste dos aquarianos para assumir a órbita da gente ígnea de Mercúrio é também uma grande iniciação! Muitos Mercurianos já se encontram vivendo em Aquária, prestando serviço e assistência para este fim.

Este é só um vislumbre da vida em Aquária, porém Eu gostaria que vocês se familiarizassem em algum grau com os planetas que pertencem ao sistema no qual vocês estão servindo. Então, poderão viajar de ida e volta em consciência, poderão ir e ver as pessoas de lá, bem como convidá-las a visitá-los aqui. Em seus contatos intermundiais, quando virem os distintos tipos de correntes de vida, poderão estar capacitados para se dar conta de onde vieram, e assim, compreendê-los melhor. Poderão reconhecer os uranianos tanto quanto a "gente de fogo" de Mercúrio, e será interessante e de muita ajuda estar em capacidade de provar seu próprio discernimento e capacidade para reconhecê-los. Considerando que agora contam com alguma compreensão com respeito a suas distintas naturezas, resultará muito mais fácil associar-se com eles de maneira mais harmoniosa.

Já que o tempo que tínhamos designado para esta visita chegou ao fim, uma vez mais dou a Bênção do Espírito Santo, pedindo sempre que recordarem de dar-Me ritmicamente sua amorosa atenção.”

Nota: Tal como mencionara nosso amado Maha Chohan no discurso anterior, o primeiro movimento no processo evolutivo Cósmico deste sistema é horizontal. Para a edificação de nossos amáveis leitores, damos a seguir os nomes dos sete planetas que fazem parte do sistema ao qual pertence nossa Terra, cujo sol é Hélios e Vesta.

1 – Mercúrio

4 – Terra

7 – Pureza

2 – Aquária

5 – Libertação

 

3 – Urano

6 – Atena

 

 


 

5)  Clima e Ambientes na Terra


No período das duas primeiras Idades Douradas a humanidade contava com clima semitropical, não existindo tormentas e cataclismas como maremotos, tsunamis e erupções vulcânicas, pois os Seres da Natureza (Elementais) serviam a humanidade com amor e mantendo a harmonia, o que permitia que todos vivessem em Paz. As estações do ano aconteciam num ritmo perfeito em seu ciclo anual.

Tudo isso resultava na exuberância da Natureza, sendo desconhecido a existência das ervas daninhas, micróbios, insetos, répteis peçonhentos ou enfermidades.

Os animais não existiam da forma como conhecemos em nossos dias, e só apareceram quando a discórdia se instaurou durante a “Queda do Homem”. Somente os pássaros faziam parte das duas primeiras Idades Douradas, os quais foram criados pelos Seres Ascensionados para servirem como mensageiros da humanidade.

    Mestre Saint Germain diz: “Em minha referência à criação dos animais deste mundo, quero dizer-vos que os pássaros foram originalmente criados pelos Mestres Ascencionados como mensageiros para uso da humanidade. Algumas qualidades destrutivas que por vezes expressam, são devidas à irradiação da discórdia dos seres humanos.”

“EU SOU” A PRESENÇA MÁGICA – Ensinamentos do Mestre Saint Germain – 4ª edição (2005). Editora Ponte para a Liberdade. Pág.109

 

O Planeta apresentava nessa ocasião superfícies terrenas conectadas ao redor de toda a Terra, apresentando também oceanos, mas as geleiras não existiam – situação que também só ocorreu por conta das distorções que a humanidade gerou posteriormente as Idades Douradas. A superfície da Terra era branca, parecida com o alabastro ou quartzo branco que irradiava as cores do arco íris. Existiam montanhas, rios, cascatas, lagos, árvores e uma exuberante vegetação cobrindo toda a Terra.

Um dos continentes que que existia nessa época era a Lemúria, também chamado de continente de Mu.


 

6)  Os “retardatários”


Durante a vinda da Quarta Raça-Raiz, que ficaram conhecidos como os “Retardatários”, foi que os problemas começaram no Planeta Terra. Milhares de correntes de vida com um desenvolvimento espiritual muito inferior, oriundas de um outro Planeta, precisavam de um lar para encarnar, pois seu Planeta Natal havia atingido um grau de evolução tal que não permitia mais a presença dessas almas, assim formou-se um Concílio Cósmico que decidiu abrigar esses indivíduos na Terra. A gente dessa Raça se recusava a continuar com o Plano Divino Original, dando maior atenção as suas satisfações pessoais e sensoriais, com isso ficaram com um tremendo atraso em sua evolução natural.

A Hierarquia da Terra, no ato de Misericórdia, ofereceu o Planeta Terra como lar para que essa Raça pudesse evoluir. A Terra tinha uma atmosfera harmoniosa e perfeita para que esses irmãos pudessem encontrar as melhores condições para seu desenvolvimento, e como a taxa vibratória da Terra ainda era um pouco mais baixa se comparada a outros Planetas, então isso favoreceria ainda mais as condições ideias para que pudessem se manter por aqui.

O esperado era que os “retardatários” convivendo com a gente da Terra fossem guiados pela Pureza e Perfeição dos pensamentos e sentimentos que já havia se estabelecido por aqui com as primeiras Três Raças-Raiz.

A preparação dos habitantes da Terra para a “recepção” e chegada dos “retardatários” durou cerca de cem anos, algo que foi desconhecido pelos habitantes da Terra, mas que era do conhecimento dos Espíritos Guardiões do Planeta e os Supremos Sacerdotes, os quais realizaram um trabalho de proteção (como um escudo) ao redor dos habitantes da Terra para que estes não fossem influenciados pelos “retardatários”.

No currículo dos “retardatários” se conhecia a arrogância, a rebelião, a resistência ao progresso, a obstinação e o ressentimento às mudanças, qualidades que geravam pensamentos impuros que foram poluindo a atmosfera da Terra. Uma referência que temos a esse respeito está na Bíblia: “Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra.” Gênesis 2:6

Na medida em que o convívio entre a Terceira e a Quarta Raça-Raiz foi acontecendo, a sutil curiosidade da gente da Terra foram aparecendo, pois os retardatários demonstravam uma forma diferente de pensar e agir, então isso gerou uma certa sintonia com os pensamentos impuros dos “retardatários”, assim o mau uso do livre-arbítrio ocasionou o que ficou conhecido como a “Queda do Homem”.

A partir desse momento a força criadora da humanidade começou a voltar sua atenção para a personalidade experimentando as impurezas, desviando o foco da Presença Divina que habitava em seu Coração e que lhe direcionava na Perfeição da Vida. O homem começou a depender cada vez mais dos sentidos externos em vez de depender das Virtudes de Deus. Isso fez com que o homem sofresse o retorno de suas próprias criações de acordo com a Lei Cósmica, manifestando aquilo em que colocava sua atenção e de acordo com os seus pensamentos.

Essa atitude fez com que o homem desse as costas à Perfeição e Domínio de Deus, uma dádiva que a humanidade foi dotada desde o princípio pela Divindade.

Na medida em que o tempo foi passando e essa postura se instaurando na humanidade, a névoa foi ficando cada vez mais densa, atravessando os séculos e convertendo-se numa bruma crescente que gradualmente empanou a visão dos homens sobre a Divindade e a Hoste Ascensionada.

Toda a Glória da Perfeição se perdeu e esse foi o fim das duas Primeiras Idades Douradas. Ocorreram outras Idades Douradas durante o auge da cultura do povo Atlante, mas que não se igualou ao que existiu nas Duas Idades Douradas das primeiras eras do Planeta Terra. (Abordaremos o assunto sobre os Atlantes e Lemurianos em outra lição)

Ainda temos membros da Quarta e Quinta Raça-Raiz encarnados na Terra, algo que fugiu completamente da programação estabelecida pelas Leis Cósmicas, considerando que os membros da Quarta e Quinta Raça-Raiz já deveriam ter alcançado sua Ascensão (liberação das condições humanas) há muito tempo, mas em virtude da queda do homem no Planeta, onde a humanidade desviou o olhar das Virtudes de Deus, permitindo que o ego fixasse a atenção nas criações da personalidade, assim a raça humana se afastou do seu propósito original que seria passar por um período de 14.000 anos no Planeta para completar seu ciclo de desenvolvimento espiritual e seguir seu aprendizado pelo Universo. (O tema será abordado em outra lição)

Como a maioria das almas da Quarta e Quinta Raça-Raiz ainda não se libertaram da roda de morte e renascimento, então continuam ocupando o lugar das próximas Raças que deveriam ter chegado por aqui.

O Amado Senhor El Morya diz: “...Estamos esforçando-Nos por purificar de tal maneira a atmosfera da Terra e a consciência de seus habitantes, que grandes almas possam encarnar e realizar seu destino sem angústia de classe alguma. Não é a Vontade Divina do Pai Eterno que um indivíduo tenha que sofrer enquanto aprende a controlar conscientemente os centros de pensamento, sentimento, palavra falada e ação neste mundo de aparências físicas. Entretanto, as atuais condições de ruína imperantes na Terra, além do karma discordante de indivíduos que ainda estão encarnados aqui, criaram muito sofrimento e pesar. Isto é algo que Nos esforçaremos por remediar tão rapidamente como seja possível. Então, poderemos convidar a almas puras e belas para encarnar.” Jornal da Ponte para a Liberdade - 1ª edição (2009). Ed. Santa Ametista. Pág. 185

7)  Consequências da “Queda do Homem”


Os Mestres afirmaram que a “Queda do Homem” aconteceu na região que pertence hoje a Austrália e Nova Zelândia, naquela época essas regiões faziam parte do continente da Lemúria, uma área territorial imensa que cobria boa parte dos Oceanos Pacífico e Indico.

A “Queda do Homem” ocorreu por volta de 50.000 anos após a chegada da humanidade na Terra e, conforme já verificamos, depois da chegada dos “retardatários” a situação no Planeta começou a mudar a partir dos padrões mentais e discordantes que foram se estabelecendo, afetando também o sacerdócio que acabou se dividindo em duas facções. Alguns sacerdotes decidiram eliminar os “retardatários” da Terra, desconsiderando as orientações que foram passadas pelos Mestres Ascensionados que alertaram sobre a insensatez desse ato. Como os “retardatários” estavam atados às Leis da Terra, mesmo que tivessem sido eliminados do Planeta teriam que comparecer ao Conselho Cósmico e, obrigatoriamente, retornariam a Terra para reencarnar.

Em virtude do baixo nível vibracional que a humanidade começou a produzir, grandes mudanças começaram a acontecer na estrutura corporal dos indivíduos, tornando a forma física mais densa e perdendo a capacidade de utilização dos Raios de Luz que proporcionavam as realizações por meio da Divindade. Da mesma forma, a Presença “EU SOU”, o Foco de Luz e Vida no coração, perdeu sua força e deixou de influenciar de forma direta nas ações humanas. O medo apareceu pela primeira vez no corpo etérico, o que deu início a um campo de energia que ficou conhecido como a “alma humana”, configurando todos os registros das experiências vividas. A alma passou a ser a referência durante as encarnações ficando atrelada ao corpo etérico e influenciando a personalidade durante seu desenvolvimento. A alma figurou a partir de então como uma “substituta” da Consciência Divina, com isso a manifestação de Deus através da encarnação se tornou algo cada vez mais distante.

Com a densidade do corpo físico o homem não conseguiu mais utilizar a forma original de nascimento, surgindo a forma sexuada por meios físicos para que um corpo fosse gerado.

Quando a energia qualificada pela humanidade atingiu o seu auge um véu de ilusão (samsara) isolou da visão humana a presença visível dos Seres Divinos e de todos os Seres da Natureza, gerando a escuridão da ignorância que impediu a conexão com Esferas mais elevadas.

A partir do momento em que se estabeleceu a “Queda do Homem” poucos indivíduos conseguiram obter sua Ascensão e a liberação da roda de reencarnações, e cada vez mais foram ficando presos ao karma (energia discordante) produzido pelo mau uso da energia.

Para que seja possível restabelecer o formato original da Divindade é necessário que a personalidade seja controlada, dando lugar à Consciência Divina para que esteja no comando de todas as condições do mundo da forma, só assim será possível a manifestação dessa Consciência Crística que representa a “Segunda Vinda do Cristo”.

 

8)  Efeitos na superfície da Terra


Após a “Queda do Homem” a superfície da Terra adquiriu pigmentos diferentes, onde a coloração marrom e cinza passou a fazer parte do solo, surgindo, posteriormente, as cores preto e vermelho (tom vermelho bombeiro). Essas cores surgiram depois de 80.000 anos da chegada das primeiras Raças-Raiz.

Infelizmente, por conta de toda discórdia gerada pela humanidade não houve mais colaboração entre o Reino da Natureza e a Humanidade, então o solo foi empobrecendo, parte da vegetação foi desparecendo resultando em lugares ermos estéreis e os desertos. Toda a energia gerada pelo homem de forma equivocada trouxe alterações na estrutura interna da terra, produzindo cinturões de gás e câmaras de pressão subterrâneas, as quais provocam certos cataclismas como terremotos e erupções vulcânicas.


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