AULA 2 - AS GRANDES CIVILIZAÇÕES
Estudo baseado no livro: 21 Lições Essenciais –
Metafísica (Editora Santa Ametista)
Autor: Werner Schrorder
Título original: Metafísica: 21 Lecciones Esenciales
– Serapis Bey Panamá
Tradução para o português: João Carlos Lucas
Professor e organizador do estudo: Douglas Matos
(Advaita Dhyan Prem)
Junho de 2020 –
Brasil
GRUPO DE ESTUDOS PARA PESQUISA E DIFUSÃO DOS ENSINAMENTOS DA SABEDORIA UNIVERSAL, RESULTANTES DOS REGISTROS DOS GRANDES MESTRES DA HUMANIDADE - MESTRES ASCENSOS (REGISTROS OFICIAIS), YOGA, BUDISMO, E ESCOLAS INICIÁTICAS DO ORIENTE.
O Amado Mestre Ascensionado Saint Germain alertou:
" Tenho que adverti-los que em tempo algum poderá
ser exigida qualquer quantia por Estes Ensinamentos. Os discípulos podem doar
as oferendas amorosas que desejarem, mas estabelecer o pagamento como obrigação
fecharia imediatamente a porta..."
Seguindo a orientação do Mestre, não há qualquer tipo de
comercialização para os Ensinamentos aqui apresentados.
Para aqueles que sentirem no coração o desejo de contribuir
financeiramente com qualquer valor através de doações para a manutenção destes
trabalhos, poderão fazê-lo livremente utilizando os dados abaixo para crédito
em conta bancária.
Gratidão! Bênçãos!
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AULA 2
AS GRANDES CIVILIZAÇÕES
1) A
Era Lemuriana (4.500.000 a 200.000 a.C.)
Fonte: https://www.monkeyandelf.com
Como vimos na aula 1, a Humanidade chegou ao Planeta Terra por volta de
4.500.000 anos, formando uma grande civilização que se estendeu por muito tempo.
A Era Lemuriana ocorreu entre o período de 4.500.000 a 200.000 a.C.
Desde o princípio, tivemos vários continentes na superfície da Terra,
com isso o continente da Lemúria não foi o único, existindo outras terras e
civilizações, mas é preciso considerar que a Lemúria se destacou em sua
existência por conta do conhecimento e desenvolvimento alcançado, tendo como
base o cumprimento da Lei Cósmica e, por conseguinte, grandes realizações.
Isso nos permite compreender que a “Era Lemuriana”, assim como a “Era
Atlante”, se destacaram por conta de sua elevada presença entre os povos da
Terra.
As terras que compreendiam o continente da Lemúria tinham uma enorme
extensão que se estendia sob o atual Oceano Pacífico, então, terras como o
Hawai, as Ilhas Orientais, Ilhas Fiji, Austrália e Nova Zelândia faziam parte
desse imenso continente. Podemos incluir também terras no Oceano Indico e
Madagascar, além da costa oriental da Lemúria que se estendia até a área de San
Diego na Califórnia.
2) Afundamento
da Lemúria
Desde que a humanidade tirou sua
atenção da Glória de Deus, permitindo que sua mente e emoções repousassem sobre
as imperfeições da criação do ego por meio dos prazeres e sensações externas, as
civilizações, os templos e as cidades têm conhecido a decadência e a
infortúnio. Isso gerou o afundamento de continentes que abrigaram grandes
civilizações como foi o caso da Lemúria.
O Grande Elohim Órion falou a respeito dessa situação na Dispensação
ocorrida em 1954. Da mesma forma, A Mestra Ascensionada Maria (Mãe de Jesus)
disse que a arrogância espiritual destruiu os templos de Lemúria e Atlântida,
orientando que os estudantes e buscadores da Luz se mantivessem “humildes em
seu conhecimento”, afirmando: “os cataclismos vêm somente através da
influência destrutiva da humanidade; e quando ela for removida, não haverá mais
uma causa para eles.”
Há aproximadamente 200.000 anos, esse gigantesco continente da Lemúria
afundou nas águas do atual Oceano Pacífico, uma catástrofe que veio durante a
noite que não apresentava qualquer indício de alterações climáticas chegou de
forma silenciosa, mas que havia sido alertado antecipadamente pelos grandes
Sacerdotes da Lemúria a toda população.
Com o afundamento do continente, sessenta milhões de pessoas encerraram
a encarnação. O processo de afundamento foi tão rápido e silencioso que a
maioria das pessoas estava totalmente inconsciente da situação.
Os guardiões dos templos, cientes do
cataclismo que se aproximava, precocemente retiraram diversos documentos e
objetos de valor sagrado, assim como também providenciaram a transferência das
Chamas de cada Templo para lugares que poderiam resistir ao que adviria.
Estes bens de inestimável valor foram encaminhados para a India, China,
Tibete, as Montanhas Rochosas e a Atlântida.
Alguns poucos fiéis aos Grandes Mestres se dispuseram a realizar o
trabalho de custodiar e transportar os objetos que foram retirados dos Templos
da Lemúria como foi o caso de Djwal Khul, conhecido como o Mestre Tibetano, que
seguiu viagem até chegar a Ásia Central. Posteriormente, em uma encarnação, Djwal
Khul foi um dos Três Reis Magos citados na Bíblia.
Outro Grande Mestre que se encarregou da mesma tarefa foi o senhor
Lanto, que na ocasião era um Sacerdote da precipitação, levando a Chama da
Precipitação para a região da Cordilheira Teton, das Montanhas Rochosas na
América do Norte, onde está localizado atualmente o Retiro do Royal Teton.
Foi por conta destas ações que a memória da Lemúria e seus registros
mais preciosos permanecem até hoje preservados, e só serão relevados à
Humanidade no momento que se estabelecer novamente a Consciência Divina na
Terra.
3) A
Era Atlante (500.000 a 10.000 a.C.)
Crédito: Danita Delimont / Alamy Stock
Photo
LEI OCULTA
Durante muito tempo a história de civilizações do passado sempre foram
consideradas mitos ou lendas, fazendo parte de histórias como a do Filósofo
Platão em seus escritos "Timeu ou a Natureza" e "Crítias ou a
Atlântida".
Essa lenda conta que a cidade de Atlantis (ou Atlântida) era de uma
beleza sem igual, de Natureza farta e belíssima, seu povo era dado as artes e detinha
um conhecimento que superava o dos demais povos da época. Por conta da soberba
que cresceu entre o povo, a discórdia e o desejo pelo poder foram se estabelecendo
no coração das pessoas e desviando-as de sua harmonia original, resultando numa
grande catástrofe que afundou o continente sob as águas do oceano Atlântico.
Apesar dos esforços de alguns pesquisadores em encontrar evidências
científicas, a história da Atlântida poderia permanecer como lenda e jamais ser
comprovada, se considerássemos apenas as fontes mitológicas, as lendas e
testemunhos psíquicos, assim como muitas informações veladas que ficaram sob a
custódia das Grandes Escolas de Mistério e que sempre foram reservadas aos poucos
iniciados que se esforçavam em obter mais conhecimento além do senso comum ou
das ciências cartesianas.
De acordo com os Ensinamentos dos Grandes Mestres, durante 12.000 anos estivemos
sob a direção da chamada Lei Oculta, uma força limitadora que perdurou por
12.000 anos, e que impossibilitava que o conhecimento sobre muitos povos e Leis
fosse revelado de forma integral.
A partir de 1930 a Lei Oculta foi revogada através de um Fiat Cósmico dado
por um Ser Excelso chamado Victory, do Planeta Vênus, que permitiu o acesso ao
Conhecimento não só das Leis de Deus como da história das grandes civilizações.
LOCALIZAÇÃO DA ATLÂNTIDA
O Continente Atlante consistia em uma massa de terra sólida, estendendo-se
dos Continentes Norte e Sul-Americano, da Europa e do Norte da África.
Atlantis Location
Hypothesis-Crystalinks 1
A Europa fazia parte da Atlântida, assim como Cuba, as Ilhas Madeira e
Açores. Os Mestres também fazem menção indicando que uma parte dos Estados Unidos
era considerada parte da Atlântida, onde existiam Templos Atlantes localizados na
costa leste do Continente Norte Americano.
ORIGEM DA
ATLÂNTIDA
(500.000 a.C.)
A Civilização Atlante teve sua origem por volta de 500.000 anos,
período em que alcançou elevada iluminação, entendimento e perfeita sintonia
com a Presença Divina. Os Atlantes conheciam o poder da radiação, uma poderosa energia
que influenciava suas vidas e a de todos os seres vivos, por isso existia o
respeito e o equilíbrio para com todos os seres, dada a importância da ação
vibratória que passava através dos corpos dos indivíduos, pois isso influenciava
diretamente o meio em que viviam.
Naquele tempo, Long Island, uma ilha próxima a Cidade de Nova York, era
considerada uma terra Santa, local onde existia uma dedicação muito forte ao
Sacerdócio, por isso o acesso a ilha era restrito aos sacerdotes, para que se
mantivesse a pureza e elevação das mais altas vibrações no local.
ANCIENT HISTORY Atlantis; The Lost
Continent ( FIND THE TRUTH AND NOT THEIR FAKE STORIES.
Long Island se converteu num alto centro magnetizador das correntes
espirituais da superfície da Terra. A energia local se tornou tão poderosa que
pisar nesse solo Sagrado era como tocar um cabo de alta tensão, tamanha era a carga
de energia acumulada pelos sacerdotes em sua estreita ligação com a Divindade.
Logo após o afundamento da Lemúria, por volta de 200.000 anos atrás, muitos
sacerdotes reencarnaram na Atlântida, trazendo de forma consciente a memória
das encarnações passadas (consciência consecutiva), com isso atraíram muitas
correntes de vida que fizeram parte da Lemúria e que tinham assistido os Sacerdotes
durante as Idades Douradas, e assim a Era Lemuriana floresceu na Cultura
Atlante.
TECNOLOGIA ATLANTE
A tecnologia que fez parte das civilizações Atlantes era muito superior
ao que conhecemos hoje em dia, pois detinha o domínio sobre a Energia, utilizando-a
de forma ilimitada para diversos fins. A iluminação, calefação e força
propulsora eram controladas através do uso da Energia mediante o uso de caixas
de força, um instrumento que media 75x75x100 cm, onde era armazenada toda a
energia necessária para o funcionamento de diversas máquinas e equipamentos.
Fonte: Acervo Filosófico
Havia sete tipos de caixas de transmissão de energia para os mais
variados usos, inclusive para transportes aéreo, marítimo e terrestre. Essas
caixas tinham a capacidade de armazenar correntes de eletricidade mais sutis existentes
na atmosfera, as quais podiam ser controladas tanto pelos meios mecânicos como pela
força do pensamento.
NOTA: Um
livro que cita estas caixas é “O Segredo de Shambhala” do autor James Redfield.
O mesmo autor do livro Profecia Celestina.
Em virtude da avançada tecnologia dos Atlantes, suas aeronaves conseguiam
alcançar todas as partes do globo terrestre.
Os Atlantes contavam com um aparelho chamado Acelerador Atômico, que
tinha a capacidade de acelerar a ação vibratória dos quatro corpos inferiores
(físico, mental, emocional e etérico), proporcionando alterações energéticas na
estrutura atômica das células, servindo dessa forma como um agente de cura e
purificação. Esse equipamento ainda existe e está na Caverna dos Símbolos na
América do Norte (Table Mountain), o qual foi apresentado ao Sr. Guy Ballard, discípulo
e mensageiro do Mestre Ascencionado Saint Germain em 1930.
Mestre Saint Germain disse: “Este aparelho é chamado Acelerador
Atômico, e será utilizado enormemente no futuro para ajudar a elevar o átomo da
carne física a sua Divina Pureza e Estrutura, o Corpo Eletrônico. Esse Corpo
Perfeito permanece para sempre e Eternamente jovem, Belo, Forte, Perfeito e
Livre de toda limitação concebível. Nesse Corpo, o indivíduo pode funcionar, e
funciona, onde quer que deseje no Universo, pois para este Corpo não há
barreiras de tempo, lugar, espaço ou condição.”
A Mágica Presença. Mestre Ascensionado Saint Germain
Na Atlântida os metais também eram conhecidos e as técnicas existentes combinavam
o vidro com certos metais por meio de um processo de fusão que tornava o
produto resultante tão forte como o aço e imperecível.
Toda essa tecnologia, muito superior ao que conhecemos, está associada
a compreensão da Lei Cósmica, o que permitiu que a Atlântida assumisse uma
posição de liderança que durou milhares de anos, chegando a ser um Império mundial.
A CIVILIZAÇÃO DO SAHARA
(68.000 a.C)
A Civilização do Sahara ocorreu por volta de 68.000 a.C. e se estendia
desde a fronteira oeste do atual Deserto do Sahara, atravessando a África,
seguindo ao leste da Ásia e chegando até os Montes Himalaya. Tinha uma considerável
extensão territorial de aproximadamente 6000 km e sua civilização ficou conhecida
como o “Império do Sahara”, tendo alcançado um nível de desenvolvimento e
conquista que configurou uma outra “Idade Dourada”.
Google Maps 2020
O Deserto do Sahara era uma terra fértil naquele tempo, existindo
muitos cursos d’água, clima semitropical e a Natureza era abundante. O atual rio Nilo é uma referência
de semelhança dos rios que existiam naquela época. A capital deste Império
era famosa em todo o mundo por seu esplendor.
A capital era conhecida como a “Cidade do Sol”, os edifícios executivos
estavam colocados no centro sobre uma pequena elevação, e a partir destes se
expandia a cidade igualmente em todas direções. As cúpulas de muitos edifícios eram cobertas com
folhas de ouro puro, assim como o interior era decorado com pedras preciosas. A
abundância do ouro e joias vinham direto da precipitação da Substância
Universal, algo que era comum para os habitantes desta civilização, pois seus
usos e costumes não contemplavam essa riqueza por ganância e soberba pessoal,
mas sim para expressar a Beleza da Perfeição da Divindade a qual estavam em sintonia.
O Rei-Imperador desta fabulosa civilização era quem conhecemos hoje
como o Mestre Ascensionado Saint Germain, que naquela encarnação ainda não
havia Ascensionado. O império era um exemplo vivo de Perfeição, algo ímpar na
história das eras e que perdurou por muitos séculos. O império não requeria forças
armadas para sua proteção e toda sua orientação vinha através de um Conselho de
quatorze Mestres Ascensionados que auxiliavam o Imperador. Existiam sete departamentos
responsáveis pela atividade da indústria, ciência e arte, onde cada chefe de departamento
estava em contato direto com os Conselheiros do Império. Esse equilíbrio e harmonia
permitia uma plena sintonia com o Plano Divino, resultando sempre nos melhores
resultados, pois tudo era realizado para o bem da coletividade.
Os Mestres disseram que o “Império do Deserto do Sahara” chegou ao seu
final por conta da discórdia que foi sendo gerada pelo povo, que voltou sua
atenção para os apetites sensoriais, o que gerou uma força discordante que foi
crescendo em meio a população. Esse tipo de alteração no coração das pessoas resultou
na “retirada” do Rei-Imperador e sua família da liderança, protegendo-os do
futuro que aguardava aquele povo.
A energia resultante do declínio do amor atraiu um príncipe ganancioso de
uma região distante que vinha desejoso por possuir a filha do Imperador que era
tida como a expressão da própria beleza e sensibilidade. Quando esse príncipe
usurpador chegou não encontrou a Família Real, então logo se apoderou do Império
do Sahara e do seu povo que estava sem direção, assim, depois de dois mil anos,
as terras dessa maravilhosa civilização se converteram num imenso deserto, onde
os rios secaram e a desolação se expandiu por toda parte - tudo como resultado
da discórdia e egoísmo da pessoas e a mancha que isto constitui sobre o
crescimento da vida vegetal na Natureza.
POSEIDONIS
(12.000 a 10.000 a.C.)
Poseidonis foi uma civilização que sustentou um dos mais elevados
níveis de conhecimento da Era Atlante, tanto que houve uma das províncias dessa
terra na qual se buscava criar uma nação inteira de Mestres Ascensionados.
Os habitantes dessa região eram capazes de precipitar praticamente tudo
que necessitavam a partir da Substância Universal, trazendo para a
materialização alimento, vestimenta, objetos, entre outros. Para eles era muito
simples sentar-se à mesa e precipitar o alimento que desejavam.
Como ocorria nas Idades Douradas da Lemúria esses habitantes conheciam
o Fogo Sagrado e seguiam o mesmo processo de desprendimento físico (liberação
do corpo) quando finalizam seu processo de desenvolvimento, depositando ao
final da encarnação suas vestes carnais na Chama Sagrada.
A Era Atlante foi se perdendo na medida em que a personalidade, uma vez
mais, se contaminou pela ganância e o poder, influenciando a maioria das
pessoas na desobediência a Deus e os Mestres, seguindo um caminho de rebelião e
utilizando de forma equivocada o livre-arbítrio. Quando os sacerdotes começaram
a usar a energia de forma destrutiva, a Lei Cósmica determinou que a Atlântida não
deveria mais existir, chegando assim sua queda e o desaparecimento de toda a
civilização por volta de 10.000 anos a.C.
O primeiro cataclismo que alterou a superfície da Terra ocorreu por
volta de 200.000, conforme já mencionada na Era Lemuriana, e num segundo evento
cataclísmico ainda maior aconteceu há 80.000 anos com um impacto devastador,
período em que houve a mudança das cores da Terra, trazendo para o conhecimento
da humanidade os tons vermelho e preto, que são vibrações que estão ligadas aos
sentidos mais baixos gerados pela humanidade.
Por conta dos cataclismos várias alterações foram ocorrendo na
superfície da Terra, onde diversas porções do gigantesco Continente da
Atlântida submergiram até restar somente a ilha de Poseidonis. As terras de
Poseidonis estavam localizadas próximo ao que hoje é a ilha de Cuba.
O último remanescente do povo Atlante afundou com a ilha de Poseidonis
que, em seu apogeu, foi o centro coração do mundo civilizado. Durante a Era
Atlante existiram outros continentes sobre a superfície da Terra.
https://camedufs.wordpress.com/2011/12/05/cuba-a-ilha-versao-2011/
4)
O ÊXODO
National Geografic
Os Sacerdotes e discípulos que permaneceram fiéis à Luz foram
orientados sobre o afundamento de Poseidonis, com isso puderam se preparar antecipadamente
para fugir da ilha. Os seguidores da Ordem Branca organizaram tudo que era necessário
para realizar a longa e arriscada viagem para outras terras mais seguras, preparando
cem botes grandes que pudessem comportar as pessoas e certas riquezas dos
Templos que alguns sacerdotes ambiciosos desejavam se apoderar. Cada bote contava
com a liderança de um sacerdote e mais quarenta pessoas.
Quando os botes avançaram para o mar, cada um estava destinado para um
local específico, o qual foi determinado pelas Hierarquias Espirituais, mas que
só foi revelado no momento da partida rumo ao Oceano. Um documento selado destinado
ao líder de cada grupo indicava esse destino.
O grande objetivo destes navegantes era alcançar terras longínquas e atracar
a salvo, evitando o cataclisma que transformaria o oceano em águas turbulentas
que tragariam tudo que estivesse em seu caminho.
O Sacerdote Hilarion rumou para a Grécia através do Oceano Atlântico,
pelo Mediterrâneo, ficando responsável pela Chama da Verdade. Esse Sacerdote,
posteriormente, encarnou como Saulo de Tarso que se converteu no apóstolo Paulo,
um dos discípulos de Jesus.
Hilarion e sua embarcação chegou em Creta - que nesse tempo estava
conectada com a terra firme na Grécia. O Sacerdote Hilarion estabeleceu um novo
Templo em Creta com a Chama da Verdade. Por meio desse foco da Chama da Verdade
grande Luz se instaurou em Creta, trazendo os Oráculos de Delfos e a Idade
Dourada da Grécia.
Ilha de Creta/ Grécia -
Templo da Verdade
O sacerdote Serapis Bey foi encarregado de levar a Chama da Ascensão à
Luxor no Egito. Serapis Bey e Seus seguidoires conseguiram chegar a tempo em
Luxor, pouco tempo antes que o Nilo transbordasse por causa do afundamento de
Poseidonis. Foi por conta da ação da Chama da Ascensão através do correto uso do
conhecimento e poder que o Egito se tornou uma civilização de grandes
realizações, sendo ainda hoje um grande mistério para a maioria das pessoas e
pesquisadores.
Templo de Luxor – Egito
Os responsáveis pela Chama da Liberdade seguiram em direção ao sudoeste
da França.
Os Mestres revelaram que somente dez dos cem botes que partiram de
Poseidonis chegaram ao seu destino. As condições geradas pelo processo kármico
foi tão intensa que o Momento Cósmico descarregou toda a energia por meio do
cataclisma, impossibilitando que a maioria dos botes chegasse ao seu destino.
Com exceção dos dez botes que atracaram a salvo, o resto da população
de Poseidonis sucumbiu.
Os tesouros de Poseidonis, assim como vários registros de altíssimo
valor foram levados a diferentes partes do planeta como, o Egito, o Tibete, à
China e para outras partes do Extremo Oriente. Ao longo do tempo, alguns dos
registros Atlantes também foram parar na Biblioteca de Alexandria, mas uma parte
acabou sendo destruída pelo fogo. Muitos registros foram preservados pelos
Grandes Mestres e estão intactos, mas só serão novamente apresentados a humanidade
no futuro, isso quando a perversidade, o fanatismo e a intolerância da mente
ortodoxa não representarem mais um risco para a destruição destes documentos.
Esse foi o fim de uma civilização que representou um dos maiores impérios
da humanidade, afundando nas águas do Oceano Atlântico para descansar e se
purificar. O que restou para a memória dos povos foram os mitos e lendas que
são contados pelo mais curiosos que desconhecem os tempos de glória em que viveram
essas civilizações.
Os Mestres disseram que, com o tempo, provas irrefutáveis, tanto da
existência da Atlântida quanto de sua altivez de realizações, serão reveladas
pela oceanografia, geologia e outras investigações científicas.
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